Fruto Made in Italy tem mais polpa e menor acidez do que o nacional; Itália está entre os
líderes mundiais de produção
São Paulo recebeu na última quarta-feira (2), o lançamento da campanha nacional Meu Tomatì – Campanha de Promoção de Tomates Italianos de Qualidade, cujo objetivo é promover no Brasil o tomate em conserva, um produto agroalimentar extraordinário e 100% europeu, com características únicas que perpassam pelo terroir do continente. O evento, organizado pela Câmara de Comércio Italiana de São Paulo – Italcam, foi dividido em duas etapas e aconteceu no Ristorantino, onde reuniu empresários, representantes do Sistema Itália, além da imprensa e críticos gastronômicos.
Durante a primeira parte do lançamento, promovido no país pela OI Pomodoro Industria Bacino Centro Sud – um dos maiores players italianos mundiais do setor -, sob coordenação da Italcam, representantes de ambas as instituições apresentaram a proposta ao público.
Fabio Selan, diretor geral da Italcam, durante lançamento da campanha
Meu Tomatì em São Paulo / Italcam
“A ideia é trazer a excelência do produto europeu e italiano ao Brasil”, destacou Fabio Selan, diretor geral da Italcam, instituição responsável pela ação na capital paulista.
Em nome da OI Pomodoro, Riccardo Mezza, da consultoria Investire in Brasile, apresentou alguns números sobre a produção do tomate Made in Italy. O país é um dos líderes mundiais no setor, sendo responsável por 56,5% da produção europeia e por 14,8% da mundial.
Apesar da origem americana, foi na Itália que o tomate encontrou seu protagonismo culinário / Italcam
Em 2022, a indústria italiana do tomate transformou mais de 5,5 milhões de toneladas do fruto em conserva.
A OI Pomodoro é a responsável por grande parte da produção e transformação do tomate na Itália, ao reunir produtores de 12 regiões do país, divididos em: 48 empresas de transformação, 24 organizações de produtores e 6 organizações de representação agrícola e industrial.
Sabor da excelência
Na segunda parte do evento, os organizadores serviram pratos feitos com produtos fornecidos pelo consórcio da OI Pomodoro. Na ocasião, Gerardo Landulfo, diretor da Italcam e delegado da Accademia Italiana della Cucina em São Paulo, narrou a história do tomate, ressaltando suas origens nas Américas, mas que encontrou na Itália seu protagonismo gastronômico.
Harmonização de panacota com geleia de tomate surpreendeu participantes no evento / Italcam
Para comprovar a excelência do tomate italiano em conserva, os convidados degustaram um menu completo com o produto: parmigiana di melanzane (berinjela fatiada com mozzarela e molho de tomate, gratinada ao forno com queijo parmesão), gnocchi al pomodoro e basilico (nhoques de batata ao molho de tomate e manjericão), rigatoni all’amatriciana (pasta di grano duro com tomate pelado, guanciale e pecorino), scaloppine alla pizzaiola (fatias de carne levemente empanadas com molho de tomate, alho e orégano de pizza marinara), panna cotta con confettura di pomodoro (panacota com geleia de tomate).
“O tomate italiano tem mais polpa, menor acidez e menos água do que o nacional. Portanto, é mais indicado para ragus, por exemplo”, explicou o chef do Ristorantino Henrique De Marchi Schoendorfer.